sábado, 6 de dezembro de 2014

Estamos no Advento. Tempo de espera, de esperar para celebrarmos com regozijo o Natal de Nosso Senhor. É um tempo em que devemos ouvir bem as liturgias da Palavra e estarmos sempre vigiando e orando. Desta vez, sabendo quando o Senhor da vinha irá retornar, por isso, não há desculpas. 
Temos que estar preparados e bem preparados porque não seremos pegos de surpresa. Todos sabemos a data. Todos já montamos nossos presépios, armamos nossas árvores, colocamos nossos enfeites em casa, tudo para que não nos esqueçamos dela. Falta-nos agora fazermos a limpeza do cômodo de nossas almas que vão abrigar a menjedoura. Retirarmos a poeira e sujeira do ano que já está finalizando, as mazelas; trocar a palha, retirar o esterco acumulado e deixar o cõmodo em perfeitas condições de receber o Rei Menino, o Deus Infante. É o momento de escolhermos bem qual  presente vamos apresentar à Ele no dia do aniversário, o que iremos restituir-lHE após um ano inteiro tendo tempo para cuidar dos talentos que Ele nos confiou no início do ano. 
Natal é isso: renascer, renovar votos e promessas. Oferecer a Deus Jesus os bens que multiplicamos. Festejar em família a Família Sagrada de Belém, fazendo dela o modelo para as nossas. Na imagem do Presépio que São Francisco tão inteligentemente idealizou e materializou, temos os elementos fundamentais para enriquecermos nossas próprias famílias: a humildade, o desprendimento, a simplicidade e a adoração ao Cristo recém nascido, o Emanuel. Aprendamos então e façamos do Natal deste ano um verdadeiro momento de profissão de fé, de esperança, de renovação.Fazê-lo realmente melhor do que os de anos anteriores para assim nos tornarmos verdadeiros cristãos comprometidos e de ação.
Paz e Bem! Boas Festas! Um Santo e Abençoado Natal para você e toda sua família e comunidade.
Irmão Rajane G. Weber, OFS e família.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Ecos de Francisco de Assis no Mundo de Hoje

         Francisco de Assis foi um homem que viveu intensamente a fraternidade, por isso a tudo e a todos chamava de Irmãos. Para ele, esta espiritualidade estava presente na vida humana de um modo integrado ao próprio estado de viver. Não poderia ser desligada, desvinculada das menores ações do homem desde seu nascimento e em todos os momentos e situações de sua vida, fosse na convivência social, no trabalho, na família. Aliás, para ele, era na família onde os primeiros passos na fraternidade eram dados. 
        De que adiantaria demonstrar fraternidade na cidade, na vizinhança, se em casa este modo de vida não era praticado. O simples ato de lavar uma louça deixada na pia da cozinha pelo pai, mãe ou irmão, secá-la e guardá-la sem que fosse preciso pedir ou mandar, já era um ato de fraternidade. A simples aceitação sem resmungos, intejeições ou manifestações de incômodo a um pedido da mãe ou do pai em casa, era um gesto de fraternidade.
       O Santo de Assis imaginava (e vivia) essas pequenas coisas como um comportamento natural para o homem e deveria ser algo indispensável na vida cotidiana.

       Ao viver a fraternidade em sua plenitude, o homem seria capaz de fazer da sua vida e a dos seus semelhantes ( a quem francisco chamava Irmãos) uma alegria que somente poderia vir do céu e, com isso, tornar o passar dos dias algo menos pesado, menos sofrido, menos solitário.
       À medida em que dividissem o peso dos fardos uns dos outros, em que carregassem as cruzes uns dos outros quando lhes faltassem forças no dia a dia, as dificuldades, as tristezas, as dores seriam diminuídas e, para Francisco, isso era a Fraternidade que gerava a verdadeira alegria. Isto era viver na Terra como Jesus viveu. Em última análise, era amar universalmente.
       A força deste sentimento fraterno seria tão intensa que ultrapassaria o sentir e se tornaria agir, transporia o universo humano e se estenderia a todas as criaturas. Assim, o homem seria completamente livre e pobre. Livre do egoísmo, da ganãncia, da sede de poder e dominação e pobre do desejo desmedido, da fome de possuir aquilo que nem mesmo era necessário.
       Deste modo, esta espiritualidade desejada por Francisco para todos é ainda atualíssima, uma vez que, o Mundo carece urgentemente de Fraternidade, amor entre irmãos que ajuda a viver, construir e amenizar. Algo que dividido, se multiplica e rende frutos cem por um. Esta fraternidade desejada por Francisco para todos é o que falta no homem de hoje, nos tempos de hoje e que, sem dúvida, seria o ponto final nas guerras, conflitos, genocídios que estão se tornando cada vez mais presentes em nosso Mundo.
        Que o Santo de Assis nos ajude a nos convertermos à esta espiritualidade antes que seja tarde!

sábado, 5 de março de 2011

Vocação Franciscana

Este vídeo foi compilado do Site Tvfranciscanos (wn.com/tvfranciscanos). Espero que apreciem.

Nossa Fraternidade

        
                 Esta é a nossa fraternidade franciscana secular. No primeiro plano, ajoelhados, os freis, Dimas OFMconv, que é o nosso assitente local.Frei Aguinaldo, OFM, representando o assistente regional. Eu, ministro da fraternidade e Irmão Carlos, OFS, vice ministro. De pé às nossas costas, os demais confrades.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ecologia Franciscana


Quando falamos em São Francisco rapidamente associamos a idéia de ecologia e animais. De fato, o "Poverello" de Assis tinha um grande amor pelos animais e não só por eles mas por todas as criaturas, pois para ele, todas as criaturas são obras de Deus e portanto são divinas e irmãs suas e de todos nós. Por isso ele chamava a tudo e a todos de Irmãos e Irmãs inclusive a morte corporal. O santo chegou mesmo a compor um poema sobre esses seus irmãos e irmãs que ficou conhecido como o "Cântico das Criaturas"; uma belíssima obra que vale a pena ser lida. É uma verdadeira oração em forma de poema. O importante, e que era desejo de S Francisco, é que como ele, passemos a ver o mundo que nos rodeia, tanto as criaturas animais como as vegetais e mineirais como obras divinas e nossos irmãos. Desta forma, respeitar todo o planeta como gostaríamos de sermos respeitados como pessoas.
Paz e Bem!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Toda a Paz e Todo o Bem!



Sem dúvida podemos concentrar na saudação "Paz e Bem" toda a espiritualidade franciscana. O fundador da Ordem Franciscana, São Francisco de Assis, passava as vinte e quatro horas do dia DESEJANDO a Paz e FAZENDO o Bem a quem quer que fosse. Esta atitude do santo era a expressão viva da fraternidade, caridade, e amor a tudo que existe no mundo que foram a marca de sua presença entre nós; a realização plena da imitação do Cristo que, no caso dele, foi tão intensa que ele conheceu corporeamente as chagas do redentor. Quanto a nós, cristãos, especialmente os seus seguidores pertecentes à Ordem Franciscana, tentamos de acordo com nossa capacidade nos aproximar de tal imitação, apresentando o beleza da Divina Salvação aos irmãos nas comunidades onde moramos, nos locais onde trabalhamos e em nossas famílias, esforçando-nos diariamente para perseverarmos em nossa missão de Evangelizadores e Missionários.
A todos que visitam este blog, PAZ e BEM sempre !